Escrevo esse texto porque não consigo me expressar por palavras, dificilmente desabafo...
Mas quando escrevo sinto mais que um desabafo exposto, é mais do que um alívio, é como se eu estivesse a renascer... Sim, renascer como se todo sentimento que ponho em letras saísse de mim.
Enfim, o que me leva a escrever aqui, são saudades... Sim, saudades de ti. Acho que não valorizei enquanto pôde, fiz-te pensar que para mim eras nada, já fui imprudente e muito rude... Mas não porque te usava, simplesmente pela sinceridade que te mostrava em contigo não me sentir à vontade para nada. Simplesmente por te fazer entender o que a nossa amizade representava.
Talvez de mim rancor tenhas guardado, para quando chegasse o teu dia fazeres-me de gato e sapato. Não deixaste de andar a minha trás e pareceste ser o certo depois de viver tanto amor que se mostrou incapaz... Mas porque razão perder o teu tempo me querendo como um brinquedo?
Era o que eu pensava, enquanto me deixava imergir na tua lábia... Saudades eu carrego, porque o orgulho não me permite que atrás de ti eu vá, pois sabes onde me encontrar caso um dia queiras falar. O meu coração exaurido, deixou de ter defesas para as tuas trapaceiras... Saudades de ti ou de quem mostravas ser, saudades de ser iludida sem saber... Porque aí quem tu eras eu julgava conhecer.
Foram várias juras de amor para parecer que me punhas no pódio. Mas assim que eu mostrei estar inerente, os teus actos deixaram em vista o teu ódio...
Porque não me esqueceste enquanto tiveste tempo? Porque não te afastas-te antes de se quer eu te dar uma chance? Ver-me sofrer foi o teu troféu, pela tua bela representação de um traste.
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