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domingo, 30 de outubro de 2016

5 livros angolanos que você deve ler!

Hoje falaremos um pouco sobre livros angolanos, desde sempre temos nos afastado um pouco da nossa cultura, e passamos a abraçar outras. Este post serve para reforçar e para mostrar que nós também produzimos bom material cultural.
Então convido-vos a fazer uma viagem pelo universo literário angolano. Eis os 5 livros angolanos que você deve ler:

1- Manana - Uanhenga Xitu

O livro Manana dá-nos um quadro exemplar da situação dos assimiladoantes do processo de consciencialização por que passou o intelectual angolano no fim dos anos 40 e no princípio da década de 50 do século XX colonial. Sobrevivência com tudo o que isso implicava de conformismo, de aceitação do estatuto de colonizado, é, nesse período, o alvo do assimilado incapaz de atender às contradições das estruturas em que se insere e dá ao seu esforço uma dimensão libertadora. O assimilado, nessa fase, pensa que as soluções são individuais, possíveis de alcançar-se à custa de tudo e de todos. A manha, a ladinice, a esperteza são as armas ilusórias desse pícaro que acaba por ser vítima da sua inserção incorrecta na realidade.

2- Mayombe - Pepetela

Escrito no período em que Pepetela participou da guerra pela libertação de Angola, Mayombe é uma narrativa que mergulha fundo na organização dos combatentes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), trazendo à tona seus questionamentos, contradições, medos e convicções. Os bravos guerrilheiros que lutam no interior da densa floresta tropical confrontam-se não somente com as tropas portuguesas, mas também com as diferenças culturais e sociais que buscam superar em direção a uma Angola unificada e livre.

3- Luuanda - José Luandino Vieira

As estórias de Luuanda dão-nos a conhecer o espaço angolano no período colonial tardio. Retratam o quotidiano dos musseques luandenses; as histórias das famílias, o ambiente caótico, de confusão que a própria arquitectura dos musseques representa. A relação entre os pretos e os brancos, novos e velhos, comportamentos e ideias, vêm marcar o início do establecimento de uma norma angolana, distinta da norma portuguesa, na escrita e representação cultural. Tudo o que é retratado reflete a imagem do dia-a-dia do povo, sendo os mais velhos vistos como os sábios e os mais novos como os que ainda estão a aprender.

4- Quem me dera ser onda - Manuel Rui

Aparentemente, uma história infantil, em que as personagens principais são duas crianças e um animal - um porco - o argumento principal centra-se exatamente nestas figuras - duas crianças e um porco. Delas nasce uma relação que era perfeitamente possível num tempo já esquecido pelos adultos desta sociedade tão alienada pelo sistema colonial - aquele tempo em que homens e animais conviviam em plena harmonia, numa relação extremamente humana. Agora, num tempo e numa sociedade em que os adultos perderam, por força de um sistema alienante, a memória desses tempos, resta às crianças (que serão o futuro daquela nação) restabelecer os laços com esse passado e reatar esse sentimento de fraternidade e harmonia entre os dois mundos: o mundo dos homens e o mundo dos animais. Daí que Quem me dera ser onda nos transporte para uma fortíssima relação dos miúdos como o porco - relação essa em que os adultos não entram. O mundo dos dois é de tal forma unido que chega mesmo a confundir-se, de tal maneira que o animal é visto por eles como mais um membro da família. E sofrem. Sofrem por não entender como é possível que alguém que começa a fazer parte de uma família possa, no fim, ser morto para alimentar essa mesma família.

5- O guardador de memórias - Isabel Ferreira

O guardador de Memórias é um livro, cujos contos são baseados no desabafo de algumas mulheres angolanas descontentes “com o seu mundo sentimental e social” e revela uma faceta pouco explorada da realidade nacional. Apresenta-se como uma obra que, por meio da sedução, sequestra o leitor e o transporta para um mundo de lembranças revividas a cada momento nos espaços e esquinas da cidade de Luanda.
Encontra-se personagens que, a partir das memórias do narrador, trazem ao plano das experiências cotidianas a memória da cidade e das pessoas.


Por hoje é tudo, podem encontrar esses livros na UEA e em livrarias em Luanda. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Porquê não um livro ROSA?

Já havia feito um post sobre o Outubro Rosa (corre lá e vê), explicando do que se trata e sugerindo 3 filmes para que se conectassem a causa, mas não fica por isso.
Hoje vou recomendar-vos alguns "Livros Rosa" que na verdade são livros literalmente rosas que é uma forma de apoiar a causa deixando as coisas mais leves. Se tiverem algum livro rosa na estante, conte nos comentários.
Eis os livros:

 1- O garoto da casa ao lado

Escrito em forma de mensagens de e-mail, revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está atrasada para o trabalho, mais uma vez. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade: estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em consequência de um misterioso atentado. Seria a colunista de fofocas capaz de descobrir uma grande reportagem? Certa de que esta ocorrência é um gancho para uma matéria sobre as velhinhas indefesas de Nova York, Mel tenta convencer seu editor a publicar a história. Para isso, precisa entrar em contato com Max Friedlander, sobrinho de Helen, que teoricamente estava no apartamento para cuidar dos gatos e cachorros da velhinha. O que Mel não sabe é que, na verdade, quem está no apartamento tomando conta dos bichinhos é John Trent, um rico herdeiro que abdicou da fortuna da família para ser repórter policial do New York Chronicle, principal concorrente do jornal onde Mel trabalha, o New York Journal. Trent deve alguns favores para Max e por isso concorda em ficar no apartamento, fingindo ser Max por algum tempo. Quando Mel marca uma entrevista com Max, que na realidade é John, começa a ter problemas de verdade... "O Garoto da Casa ao Lado" é um livro delicioso e envolvente que mistura boas doses de suspense, comédia e romance.

2- Depois dos quinze - Quando tudo começou a mudar.

Bruna Vieira tem 18 anos, é colunista da Revista Capricho e dona de um blog chamado Depois dos Quinze. Começou a escrever porque descobriu que o amor da sua vida era na verdade o amor de uma das centenas de fases que ela já viveu. Desde então, com a ordem das palavras escritas e compartilhadas nas redes sociais, Bruna superou a timidez, viajou para a Europa, fez duas tatuagens, mudou de vez para São Paulo e tornou-se uma das adolescentes brasileiras mais influentes da internet com milhares de fãs-leitoras-amigas-seguidoras. Nesse livro você encontra uma mistura de histórias, desabafos e segredos de uma garota que nasceu no interior, ama animais, usa boinas coloridas e ainda acredita no amor simples e verdadeiro.

Obs: O livro não é totalmente rosa mas tem a sua contra capa e a lombada rosas.

3- Eu sou Malala

Retrata não apenas a trajetória de uma garota paquistanesa disposta a lutar para ter direito a uma educação, mas também a condição feminina diante do islamismo fundamentalista manipulado pelo Talibã como uma arma contra a liberdade humana. Liberdade de respirar, de se manifestar, de ser um indivíduo.

Por hoje é tudo, continuem a informar-se sobre o Outubro Rosa, faça a mamografia e leia livros rosas.

sábado, 15 de outubro de 2016

CHAT DE ESTUDANTES

Hoje começamos uma nova série aqui no blog, esta retratará a vida dos estudantes da forma que nós a vemos, dificuldades, conquistas, e por aí a fora.
A particularidade desta série é que será somente feita em vídeos, e falaremos dos assuntos em várias perspectivas e com diferentes pessoas.
Fique por aí e acompanhe o vídeo de Eliane Ndala, falando um pouco sobre o seu curso.



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A casa que escondia mais de 20 assassinatos!

Que seja bem-vindo o mês do terror! Durante esse mês, haverá muito post deste género, então segurem a respiração e se preparem.


Aviso de última hora, se você não quer se viciar então não assista AHS!
Eu só tenho a dizer Meu Deus!
Terror, sexo, intrigas, ódio e muitas pessoas emocionalmente instáveis, entre filmes que inspiraram como Carie, A Estranha, Rose Red - A Casa Adormecida, Os outros, O iluminado, O bebe de Rosemary (se esqueci algum escrevam nos comentários) e muitos casos reais, Assassinato em massa das jovens enfermeiras, Massacre de Columbine e o caso Dalia Negra, assim começou a primeira temporada de American Horror Story.
Confesso, sou apaixonada por terror, e houve uma época que muito via mas com o tempo foi diminuindo.. Mas, sou atraída pela escuridão (risos).
Ouvi muito falar dessa série mas nunca parei para assistir um episódio, até que um ex namorado viciado em séries mostrou-me e desde então só amor, mas já havia esquecido algumas cenas então recomecei nessa semana e oh hoje é quinta e já terminei e claro já comecei a ver a segunda temporada.
A série foi criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk , foi transmitida pela primeira vez no dia 5 de outubro de 2012 e é classificada nos gêneros: Suspense, Drama e Terror.
American Horror Story - Murder House: centra-se na história da família Harmon: O Dr. Ben (Dylan McDermott), sua esposa Vivien (Connie Britton) e sua filha Violet (Taissa Farmiga), que se mudam de Boston para Los Angeles depois que Vivien sofre um aborto e Ben tem um caso extraconjugal, na nova casa, eles descobrem que a propriedade guarda segredos e histórias aterrorizantes.
A família tenta recomeçar e manter um casamento sólido, mas já no primeiro episódio nota-se a presença de coisas estranhas. A começar por Moira, a empregada da casa, enquanto Vivien e Violet a vêem como uma senhora doce e meiga, Ben a vê como uma jovem sexy e sedutora. A vizinha Constance e a filha Addie, que conseguem entrar o tempo todo na casa e não sabemos como elas conseguem fazer isso.. Sem falar no jovem  vestido em roupa de látex preta que aparece no fundo de várias cenas.
A cada capítulo a minha curiosidade aumentava e acabei me viciando, devo confessar que os criadores tiveram cuidado com os máximos detalhes e foram explicando tudo, episódio por episódio, fazendo uma mistura entre a época actual e o passado com flashbacks.
Achei super interessante o facto de ver algumas cenas e pensar "eu já vi isso em algum sítio, em um filme ou coisa parecida. A trilha sonora veio mesmo em boa altura, é muito boa acreditem.
Surpreendi-me muito com o final, mas não vou dar spoilers, então assistam à série.
Super recomendo a série, tem apenas 12 episódios e a sua duração varia entre 40 à 50 min. Estou vendo a 2ª temporada, espero que seja tão boa quanto essa. Se já assistiu, ou vai começar a assistir deixa aqui um comentário. Beijos e até ao próximo post.


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Série: Outubro Rosa!


Achei pertinente falar-vos um pouco sobre o Outubro Rosa.
Esta campanha de conscientização tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela acontece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.
 Então, durante todo o mês de Outubro, recomendaremos filmes, livros e séries com o tema principal "Câncer de mama".
Deixo-vos agora com o top 3 de filmes com esse mesmo pano de fundo:

1- Pronta para amar.


Marley (Kate Hudson) é uma mulher bem-sucedida, independente e bem-humorada. Mas para ela, a ideia de apaixonar-se e viver feliz não passa história de conto de fadas. Isso muda quando é surpreendida por uma doença grave, que a leva a conhecer o charmoso médico Julien (Gael Garcia Bernal). Ela vai poder contar com uma ajuda de Deus (Whoopy Goldberg) para fazer tudo certo.

2- Uma chance para viver

Uma chance para viver conta a história real do médico Dennis Slamon, que passou 12 anos trabalhando na pesquisa de um medicamento promissor para o tratamento da doença. A administração do remédio prevê a ausência de quimioterapia, o que reduz muito o sofrimento da paciente. No elenco, estão Amanda Bynes, Regina King e Angie Harmon.

3- Lado à lado

Ann (Sarah Polley) tem 23 anos, vive com as duas filhas e um marido que passa mais tempo procurando emprego do que trabalhando. Para sustentar a família, ela trabalha todas as noites na limpeza de uma universidade. Quando Ann descobre que tem câncer e lhe restam apenas dois meses de vida, ela decide não contar a ninguém sobre a doença e prepara uma lista de coisas que gostaria de fazer antes de morrer.

Por hoje é tudo, espero-vos a próxima semana com mais novidades sobre o Outubro Rosa.
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