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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

7 CURIOSIDADES LITERÁRIAS QUE VOCÊ PRECISA SABER!


Todos estamos cansados de ouvir a frase "Ler é bom", certo? Então criei essa lista com 7 Curiosidades Literárias que você precisa saber.

Charles Dickens
1- Charles Dickens acreditava em coisas sobrenaturais.
Por mais incrível que pareça, o autor acreditava nisso, e inclusive, o escritor inglês fazia parte de algo chamado O Clube Fantasma. Era também grande fã de hipnose.
Gabriel Garcia Marquez
2- Gabriel García Márquez se recusa a permitir que Cem anos de solidão seja adaptado para o cinema.
Fato engraçado, já que diversos de seus trabalhos já viraram filmes em outras ocasiões. Gabo afirma que a razão é que “eles colocariam alguém como Robert Redford para estrelar no filme, e a maioria de nós não tem parentes que se pareçam com Robert Redford”.


1ª Edição do livro Orgulho e Preconceito - Jane Austin

3- Orgulho e Preconceito iria se chamar “Primeiras Impressões”.
Quando o romance foi inicialmente rejeitado pelos editores, Jane Austen fez significantes modificações, entre elas a troca do título. As revisões foram feitas entre os anos de 1811 e 1812.

Adam, o monstro e Frankenstein, o cientista. (Cena clássica do cinema mundial)
4- O monstro em Frankenstein não tem nome.
Essa é mais velha que andar para frente, mas, na verdade, Frankenstein é o nome do cientista que cria o monstro. Durante a leitura do livro, há apenas uma cena em que Shelley, a escritora, se refere a ele como Adam.
Fernando Pessoa
5- Fernando Pessoa e seus pseudônimos.
O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudônimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudônimos adotados estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
J. K. Rowling
6- Essa mulher é uma máquina de escrever.
J.K. Rowling escreveu todos os livros do Harry Potter à mão.

A história de Genji - Murasaki Shibiku
7- Alguém sabe qual é o primeiro romance do mundo?
O primeiro romance do mundo foi escrito em 1007 por uma mulher, Murasaki Shibiku. A história de Genji conta as aventuras de um príncipe que procura amor e sabedoria.

Esperamos que tenha gostado do post, se quiser mais post desse género é só escrever nos comentários. Beijos e até ao próximo post.

sábado, 17 de setembro de 2016

Aos 94 Anos Do Poeta Maior

Herói Nacional, Poeta Maior, 1 Presidente de Angola, António Agostinho Neto

Hoje 17 de Setembro de 2016,  António Agostinho Neto, primeiro presidente de Angola completaria 94 anos de sabedoria.
Penso que não é necessário falar-vos sobre a história, sua vida e suas obras, pois nós fomos aprendendo e continuamos a aprender com os anos.
Em homenagem ao Poeta Maior, o para além dos livros, seleccionou 3 poemas de Agostinho Neto. Eis eles:

DE SAGRADA ESPERANÇA

Não me peças sorrisos

Não me exijas glórias
que ainda transpiro
os ais
dos feridos nas batalhas

Não me exijas glórias
que sou eu o soldado desconhecido
da humanidade

As honras cabem aos generais

A minha glória
é tudo o que padeço
e que sofri
Os meus sorrisos
tudo o que chorei

Nem sorrisos nem glória

Apenas um rosto duro
de quem constrói a estrada
pedra após pedra
em terreno difícil

Um rosto triste
pelo tanto esforço perdido
- o esforço dos tenazes que se cansam
á tarde
depois do trabalho

Uma cabeça sem louros
porque não me encontro por ora
no catálogo das glórias humanas

Não me descobri na vida
e selvas desbravadas
escondem os caminhos
por que hei-de passar

Mas hei-de encontrá-los
e segui-los
seja qual for o preço

Então
num novo catálogo
mostrar-te-ei o meu rosto
coroado de ramos de palmeira

E terei para ti
os sorrisos que me pedes.

DE AMANHECER

Docemente

Num dia em que um sorriso
me pareceu amor.
Eu acredito no amor.



Um sol nasceu num dia qualquer 
Dia de amor
Dia de alegria
E todas as aves cantaram no céu
Esse dia alegre de amor.




Um ser de andar leve sorriu
Sorriu para mim
Sorriu para o meu mundo
E todas as portas do optimismo se abriram
Nesse doce sorriso de amor.



Duas mãos se apertaram confiantes
Dois caminhos fundidos
Um Desejo em dois desejos
E todo o Universo se condensou
No sentir das mãos unidas em amor.



Docemente o sol nasceu
Docemente o amor brilhou
E o mundo
Se tornou também o nosso mundo.

DE SAGRADA ESPERANÇA

Havemos de voltar 

Às casas, às nossos lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar

Às nossos terras
vermelhas de café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar

às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar

Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar

À frescura da mulemba
às  nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar

À marimba e ao quissangue
ao nosso carnaval
havemos de voltar

À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar

Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente
Por hoje é tudo, a Equipa Para Além Dos Livros deseja à todos um feliz dia do herói nacional. Não se esqueçam de visitar as nossas redes sociais, e de dar uma passada na Fundação António Agostinho Neto. Beijinhos e até a próxima. 


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Como escrever um livro em 5 passos simples!



Se sonhas em escrever um livro, mas tens encontrado dificuldades na elaboração do mesmo pela falta de orientação sobre como começar a escrever, esse artigo irá resolver esse problema.

Embora não exista uma única maneira para escrever um livro, muito menos um modelo padrão, existem princípios fundamentais que iremos mencionar abaixo que irão trazer esse sonho de publicar um pouco mais próximo da tua realidade.

1. Prepara-te psicologicamente

Antes mesmo de pensar no tema ou formato da tua obra literária é essencial que tenhas em mente que a escrita de um livro é um processo, e como tal ele irá exigir uma atenção detalhada, foco, comprometimento e acima de tudo dedicação.

Pergunta a ti mesmo se é isso que queres. Avalia a tua disposição para entrar nessa aventura, e principalmente saiba estabelecer bem as tuas prioridades para que nada afete a criação do livro.

Mindset definido? Então é hora de passarmos para o próximo passo!

2. Planeja a escrita do livro

É importante saberes exatamente o que irás retratar no livro. Ainda que pareça algo simples, está enganado quem acha que é.

Uma análise profunda sobre os temas a serem retratados no livro envolve saber-se o público a que se pretende atingir, a escolha de uma dicção que melhor se enquadre nesse público de modos a passar a mensagem com facilidade, e etc.

O que é que você tem a partilhar com o mundo, e qual é o teu objectivo com o lançamento do livro? Qual é a tua proposta quanto as mudanças que o teu livro terá na vida de cada um dos leitores?

Coloca os teus gostos, habilidades e conhecimentos em balança. Escreve sobre algo que conseguirias falar por muito tempo sem se cansar. Algo que tenhas domínio e autoridade. Os leitores conseguem sentir quando não existe autoridade no que se escreve.

Tudo a postos? Então vamos continuar…

3. Cria um rascunho

Defina os capítulos ou divisões do livro e comece a elaboração do conteúdo. Nessa etapa não precisas te focar tanto no vocabulário ou numa escrita cronológica. Deixa a criatividade e a inspiração te conduzirem – e escreve o máximo possível. Não limita as tuas ideias, pois durante a edição, muita coisa será eliminada.

4. Faça a revisão e o proofreading do conteúdo

Analisa e organiza os textos e capítulos. Essa etapa exige uma avaliação gramatical mais profunda. Certifica-te de que a mensagem tenha sido transmitida do modo desejado… Faltam personagens? Lugares? Eventos? É hora de verificar tudo isso.

Depois de revisto, é essencial fazer-se o proofreading, que é basicamente a leitura do livro estando ele já em faze final. Para fazer isso, você pode procurar por profissionais no assunto, críticos, ou mesmo alguns amigos e familiares, desde que estejam dispostos a fazer anotações sinceras.

5. Publica o teu livro

Agora que tens todo o conteúdo pronto a ser consumido, faça os últimos ajustes na estrutura do livro. Revisa a capa e quaisquer outras ilustrações, e publica o teu livro – algo que pode ser realizado de forma independente, através de agentes literários, ou por uma editora.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Sou desastrada demais!



A verdade é que eu sou desastrada demais. Sou desastrada a ponto de me machucar com qualquer coisa. Quebro copos e pratos lavando a louça, bato o meu dedinho do pé no canto do sofá,  tropeço nos meus próprios pés e de vez em quando eu me machuco com a coisa mais banal e inimaginável. Erro diariamente e sou a pessoa mais errada e torta que um dia alguém pode conhecer. Sou a pessoa mais irrelevante e, de vez em quando, mais grossa possível. Sou fria, e a maioria das vezes, sou um amor de pessoa. Sou um amor, e mesmo não querendo ser enjoativa, eu sou. Gosto de coisas a moda antiga e adoro receber cartas. Cartas de um amor, amigos, da minha avó, do meu pai, da minha mãe. Gosto de coisas antigas. Discos, caixinha de músicas e essas coisas que hoje não se vende mais. Sou irritante, e algumas vezes sou suportavelmente idiota. Posso ser desastrada, e quebrar algo de primeira. Já perdi coisas no taxi, na rua, no cinema, na casa de alguém e já deixei cair um telefone que nem era meu. Me machuco à toa e sou uma pessoa consideravelmente delicada. Sou frágil, mas isso não impede minha ignorância. Sou desastrada e por mais que seja torta e insuportável, sou fixe. Sei dar conselhos e por mais que isso soe como insanidade, sou uma ótima companhia. Sei fazer os outros darem longas gargalhadas e gosto de pessoas assim, constantes. Sei dizer coisas lindas, a ponto de fazer alguém chorar. Sei “dar um bofa na cara” e mostrar a realidade. Sei ser inconveniente e o que eu mais queria é que alguém me fitasse e dissesse: “Ei, sente aí. Não precisa ser tão escandalosa e a mostra assim. Te fito, e não gosto disso.” Eu queria é que alguém desse um  jeito em mim, e que me mostrasse algo melhor. Não somente os meus desastres. Sou uma pessoa extremamente a moda antiga, e por mais que eu seja doce o suficiente para te deixar com vontade de vomitar, sou rude às vezes. Eu, que sempre quis morrer de amor, passo aos outros a maneira mais feliz e única de viver feliz. Sozinho. A verdade é que o meu desastre precisa ser corrigido. Não por minha mãe ou por um livro de auto-ajuda. É alguém em especial. Na verdade, eu nem consigo mais desejar um amor. Hoje em dia só desejo não bater com o meu dedinho no canto do sofá.
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